quarta-feira, 31 de março de 2010

Escravos da mídia.

O comercial que te compra é o mesmo que te satisfaz?

Vamos citar um exemplo que pode ser considerado clichê ou a melhor resposta para essa pegunta:
A cerveja!
Todos um dia já criticaram os comerciais de cerveja, mas já se seduziram pelo mesmo. Está certo que é uma grande jogada de marketing, ninguém vende o que não quer comprar. Para um bom vendedor, omitir é preciso!
Junta-se então, o útil ao agradável, ou seja, o surrealismo que a publicidade traz com a necessidade de fugir da realidade, porque é isso que costumamos fazer, nós, seres humanos, buscamos constantemente o que nos foge das mãos, sempre queremos algo. Nunca satisfeitos.
Não comprariamos o álcool se a propaganda mostrasse a cirrose, uma família sendo desestruturada, ou até mesmo um acidente de carro em que o culpado seria o embriagado. Isso com certeza não nos atrairia.
Ao vermos um comercial de cerveja onde só exibem as 'gostosonas' nós desejamos aquela situação: a festa; a diversão; a azaração; enfim, tudo aquilo que distrai, nos fazendo fugir do que vem à ser uma preocupação.
Sabemos que existem consequências, porém somos inconsequentes, precisamos provar para convencermos.
Aí vem aquele comodismo que nos prende no que julgamos bom, ou que nos poupa trabalho, o mesmo que nos faz incapazes diante de um problema que não nos afeta diretamente, já que somente a pessoa que viveu a consequência vai deixar de se seduzir pelo problema.
Se as palavras fossem o comando para as atitudes muitos problemas seriam solucionados, já que temos a mania de falar e deixar por isso mesmo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Sexo é palavrão!


Você já falou sobre sexo num almoço de família? Para as amigas da sua mãe? Ou então para a sua vizinha idosa? Ou até mesmo para seu primo mais novo?

A sociedade tem o péssimo costume de vulgarizar a palavra sexo. Falar desse assunto num encontro de família é praticamente falta de educação.
As pessoas mais velhas costumam a relacionar esta palavra com a pornografia, mas o que ela não compreendem é que existe uma diferença entre o sexo explícito em filmes e o sexo onde há sentimento. O que não lembramos também é que transar é mais do que sentir prazer, é a conversa das almas, expressão do corpo. A liberdade passou a ser libertinagem.
Sexo é sempre interpretado com repressão, vergonha e vulgaridade.
É preciso quebrar este tabu de que o assunto sexo é para maiores de idade. Á partir do momento em que uma pessoa sabe diferenciar o certo do errado, é preciso saber o que é a conversa das almas, e não permitir que a pornografia vulgarize o sexo. Pior que isto é o mercado das almas sujas, ou seja, onde as pessoas usam do próprio corpo para satisfazer os prazeres alheios em troca de dinheiro. Até onde chegaremos? Será que nós, seres humanos, vamos relacionar o sexo com mais uma satisfação própria?
Todos somos ignorantes em algum assunto, porém cabe a nós mesmos mudarmos essa crítica.
"Prazer é o que todos desejam, e o amor se foi com as eras."

O homem da caverna fazia sexo, o homem moderno faz palavrão!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O bicho homem.

  Animais industrializados.

Quando nascemos somos como uma borboleta: sensíveis, leves, e delicados.
Saímos de um casulo para o mundo, nos desenvolvemos e conquistamos nossa maturidade, e identidade ao decorrer da vida.
Você é obrigado a se domesticar à sociedade em que vive, a se relacionar e seguir e a manada.
Aquele que não se molda onde vive é discriminado, tratado como um rato. É como  se todos fossem domados por uma emoção maior. Seria esse sentimento o medo? O comodismo? Ou a obrigação que nós mesmos formamos?
Como o que é óbvio para nós: acordar e escovar os dentes, dormir para não ter mais sono.
É certo: tudo é uma programação natural.
Por que somos a evolução dos macacos? Devido à semelhança ou caso científico? (Pela razão está comprovado, mas pela liberdade de expressão é algo para se pensar).
Temos um pouco de cada animal dentro de nós, nossos instintos são a prova disso.
Somos cães quando fiéis.
Somos cobras pois todos temos um veneno.
Somos cavalos quando ameaçam a nossa liberdade.
Somos ratos diante das pessoas que julgamos "grandes".
Somos avestruzes quando recusamos ver a realidade.
Somos coelhos na sensibilidade, procuramos um refúgio em nosso lar. Nos multiplicamos.
Somos galos para os estranhos que chegam em nosso espaço.
Somos lobos na percepção, logo sensitivos. 
Somos tigres quando camuflamos, e quando enfrentamos os superiores.
Somos elefantes na necessidade de vivermos em companhia. Tememos muitas vezes de algo pequeno.
Somos leões diante de nossos objetivos: temos ambições e valentia.
Somos pássaros quando sonhamos e vivemos intensamente.
Somos pavões na vaidade pois ficamos bonitos para os outros.
Somos rinocerontes na violência verbal, amendontramos para muitas vezes não agredirmos.
Somos raposas no comportamento políticamente correto, nas habilidades.
Somos ursos polares ao concentrarmos a agressividade.
Somos zebras quando surpreendemos.
Nos classificamos como superiores aos animais, mas os reflexos são gritantes. Nossas semelhanças não são racionais, e sim instintivas.
Nós somos o bicho homem! 



* Assim como os animais extintos, há também extinção de caráter.